Se não fosse o Metal, eu não estaria mais viva
Num cenário torpe, família desestruturada, pobreza e angústia, o que deu alívio ao âmago de minha alma foi o Metal.
As notas excessivas de ré do pop, as batidas genéricas de outros gêneros musicais não me aliviavam mais. Precisava de algo mais visceral, que vociferasse o tormento interno que eu sentia, no momento.
E foi assim que durante toda a minha adolescência, o Metal foi meu companheiro. Trancada no quarto, com fones, sem ninguém me julgando, eu ia ao deleite com os berros de Ensiferum, Sepultura e afins.
Não me entendam mal, não quero dizer que o gênero é superior aos outros, rs. Isso é tão 2012, aliás. Quero dizer que me sinto grata por ter me encontrado musicalmente no período mais tenebroso da minha vida. Foi a minha terapia.